Sempre que contada a história do café, se narra a mais famosa lenda de Kaldi. Os relatos são de que a cerca de mil anos atrás, nas montanhas da Abissínia, onde hoje é a Etiópia, um monge observara o rebanho de um pastor. O monge notou que o rebanho de cabras do pastor Kaldi era bastante agitado e que havia sempre nas mãos do pastor um frutinho vermelho do qual dava de alimento aos animais. O monge decidiu levar os frutos ao monastério para experimentar e ao prová-lo, em forma de infusão, percebeu que tinha suas energias renovadas e que a bebida o mantinha acordado durante longas horas de leitura e meditação.
Outra versão da lenda acrescenta que o monge decidiu jogar os frutos ao fogo por achar a bebida muito amarga. Tal combinação fez com que o aroma agradável do café exalasse pela primeira vez.
Há também registros históricos que indicam a origem da planta no continente africano por volta do ano 575 d.C, que mais tarde, no ano de 1200, chegou ao Oriente Médio e a partir do século XV, em todos os países árabes.
A palavra Café vem da palavra árabe qahwa, que significa vinho. Por este motivo o café ficou conhecido entre os europeu como “o vinho da arábia”. E não era para menos que o café recebesse tal apelido, já que os árabes tinham todo o controle de sua produção e preparo. Somente em 1615 o café foi introduzido na Europa por mercadores venezianos. Chegou até os holandeses que iniciaram o cultivo em estufas e aos franceses que fizeram os primeiros testes nas ilhas de Sandwich, Bourbon e Martinica (Caribe). Foi por meio de colonos europeus que se expandiu o plantiu e o mercado consumidor de café até o continente americano.
No Brasil as sementes de café chegaram pelas mãos de Francisco de Mello Palheta, o brasileiro militar do exército português que recebeu em 1727 a missão de ir a Guiana Francesa buscar algumas sementes do valioso fruto, o café.
Fontes:
BRESSANI, Edgar. Guia do Barista, 2009.
Site ABIC: https://goo.gl/vALm7t
Revista Cafeicultura: https://goo.gl/RBbKuZ
